Banda formada em 1980 na cidade de Gladbeck, Alemanha, por sua vocalista Chris Boltendahl. Seu primeiro aparecimento editado foi no recopilatorio de várias bandas Rock From Hell em 1983. Em 1984 gravam o disco "Heavy Metal Breakdown", o qual foi muito bem recebido nos palcos alemães. A poderosa voz de Chris e as sobresalientes guitarras, destacam um som singular para a banda. Entre os temas mais destacados está "Headbanging Man", com uma intro espectacular, "Heavy Metal Breakdown", "Back From The War", "Legion Of The Lost", entre outros. Nesse mesmo ano sai a luz o single "Shoot Her Down", que inclui temas como "Dom't Kill The Childrean" e "Tears Of Blood", nos quais a banda demonstra sua poderío especielamente nos riffs demoledores das guitarras. Depois nesse mesmo ano gravam "Witch Hunter", no qual destacam temas como "Witch Hunter" e "Night Drifter". Em 1987 dissolveu-se e foi renomeada como Digger para sacar o disco Stronger than Ever. Isto foi devido à pressão por parte de sua antiga discográfica já que o álbum anterior, War Games, não vendeu as cópias esperadas. Este novo álbum com outro nome e um estilo musical mais comercial também foi um falhanço. Voltaram-se a reunir em 1991 e ficharon pela discográfica Gun com a qual sacaram em 1993 sua exitoso álbum The Reaper. Este álbum supõe toda uma declaração de intenções sobre o novo estilo de Grave Digger nos discos venideros: Guitarras afiadas e potentes, baterías velozes, em ocasiões rayando o blast beast e a voz de Boltendahl, escura e rasgada, ao mesmo tempo que melódica.
Em 1995 editam, o possivelmente disco mais selvagem de toda seu discografía, "Heart of Darkness", com temas inolvidables como "Circle of Witches", "The Grave Dancer" ou a própria "Heart of Darkness".
Depois deste disco chegam nos anos dourados de Grave Digger, com a denominada "Trilogía Medieval". Aproveitando o tirón do filme Braveheart editam em 1996 "Tunes of war" disco conceptual baseado na épica escocesa, com William Wallace ou Robert Bruce. Do disco extraem-se temas que serão imprescindibles em concertos venideros: "Scotland United", "The Dark of the Sun", "The Ballad of Mary" e, por suposto "Rebellion", a qual será todo um hino para seus seguidores.
Chega no ano 1998, onde se edita o, para muitos melhor álbum de Grave Digger, "Knights of the Cross", com temática baseada nos caballeros templarios e nas cruzadas. O som atinge as maiores cotas melódicas, bem mais rico e atmosférico, mais completo, com maior variedad em seus temas, incorporando-se os teclados de H.P.Katzenbourgh e sendo o primeiro álbum com Jens Becker ao baixo. Deste redondo, cheio de hits, destacarão "Lionheart", "The Curse of Jacqes", "The Battle of Bannockburn" e a própria "knights of the Cross". Mas o disco em se é imprescindible de princípio a fim, uma jóia do metal.
Mal em um ano depois chega o final perfeito para essa "Trilogía Medieval", um disco baseado na Tabela Redonda e a Lenda Artúrica, que leva por nome, como não podia ser de outro modo "Excalibur". O disco é absolutamente genial, ainda sem atingir o nível de sua anterior obra mestre. Canções que irão parar de imediato aos palcos são "Morgane LeFay", "The Round Table" e a própria "Excalibur"
Depois de editar este disco, o guitarrista Uwe Lulis, abandona Grave Digger após 12 anos como co-líder da formação por irreconciliables desavenencias musicais com Chris Boltendahl. Em seu lugar chega o ex-Rage Manni Schmidt, que também ocupa o lugar de co-compositor junto a Chris. O primeiro disco com Manni Schmidt, que leva por título o nome da banda "The Grave Digger" será todo um sucesso. A temática volta-se muito escura, às vezes siniestra, as armaduras ficam no castelo e agora seu lugar o ocupam relatos de Edgar Allan Poe, casas com fantasmas, lúgubres paisagens nocturnas e cemitérios. Apesar disso, o disco segue soando 100% Grave Digger, com sua contundência e agresividad. Bons temas deste disco são "The São of Evil", "The House" e a própria "The Grave Digger".
No ano 2002 chega o primeiro álbum ao vivo da banda, após quase 22 anos em activo. Grava-se durante o Festival de Wacken e leva por título "Tunes of Wacken" o que já deixa claro que o directo supõe toda uma homenagem à "Trilogía Medieval", pois o directo centra-se de princípio a fim nestes 3 álbuns.
Em 2003 chega o turno para "Rheingold" um disco baseado nas lendas dos deuses germánicos e que será o primeiro de uma trilogía. Apesar de que o som é bom, com canções realmente boas tem perdido a agresividad e contundência que sempre têm caracterizado a Grave Digger, começando pela portada do disco. Não obstante destacar "Valhalla" e a própria "Rheingold"
Em 2005 editam o, para muitos, pior álbum da etapa de Grave Digger depois de sua volta no 93, "The Last Supper", ainda que a própria "The Last Supper" converte-se em um hino coreado nos concertos.
No final desse ano edita-se em Sao Paulo, Brasil o duplo disco ao vivo auto-homenagem "25 to Live" para comemorar os 25 anos da banda em activo. Com um público totalmente entregado, a banda emprega-se a fundo para dar um repaso a todos os discos de sua carreira e as canções, são coreadas sem excepção de princípio a final.
Em 2007 edita-se a segunda parte da trilogía começada com "Rheingold", leva por nome "Liberty or Death". O nível com respeito a "The last Supper" aumenta consideravelmente e o disco recebe boas críticas, não obstante muitos fãs começam a considerar que a banda se estancou em um callejón sem saída e que seus discos já não enganchan como antanho. Temas recomendables deste disco são "The Terrível One", "Highland Tears" e a própria "Liberty or Dead"
No final de 2007 anuncia-se a incorporação à formação de um segundo guitarrista, Thilo Herrmann, ex-Running Wild e amigo de Jens Becker com quem coincidiu na época dourada de Running Wild.
O 9 de janeiro de 2009 vê a luz um novo disco, chamado Ballads of a Hangman, prévia saída de duas singles, Pray e a própria Ballads of a Hangman. Trata-se quiçá do melhor disco de Grave Digger depois da marcha de Uwe Lulis, sem dúvida a entrada de Thilo Herrmann deu novos ares ao grupo, pois a composição do disco foi levada por Bolthendahl, Herrmann e Schmidt. Volta o speed metal, algo que já fica patente com a própria Ballad of a Hangman. De novo regressa a estética da morte dos discos The Reaper e Heart of Darkness. Ambientes atmosféricas e melodias envolventes, um disco que não desmerece em absoluto de seu passado glorioso.
Ainda assim, em fevereiro de 2009, anuncia-se a saída de Thilo do grupo devido, segundo o comunicado, por diferenças musicais entre outros assuntos. Por tanto fica a formação que desde o 2001 dá tão bons resultados, sobretudo em seus potentes directos.
Em outubro de 2009 anuncia-se na pagina site do grupo que Manni Schmidt abandona Grave Digger após quase uma decada à frente das guitarras. Segundo o comunicado é devido a mau entendidos entre este e Chris. Indubitavelmente é uma grande perda para o grupo devido ao toque pessoal de Manni, sólido ao mesmo tempo que atrevido com a distorsión, e que sacava a relucir sobretudo nos impressionantes directos. Ocupa então seu lugar provisionalmente o Axel Ritt, membro tambien de Domain.