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 Resenha: CARPE DIEM: En Regardant Passer Le Temps- 1975-FRA.

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MensagemAssunto: Resenha: CARPE DIEM: En Regardant Passer Le Temps- 1975-FRA.   Resenha: CARPE DIEM: En Regardant Passer Le Temps- 1975-FRA. Icon_minitimeSeg 5 Nov 2012 - 10:22

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Banda:Carpe Diem
Album:En Regardant Passer Le Temps
Ano:1975
Origem:[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
Genero:Progressivo Sinfonico/Espacial

Musicos:

Christian Truchi: Piano e Vocal
Gilbert Abbenanti: Guitarra
Alain Berge: Baixo
Alain Faraut: Bateria e Percussão
Claude-Marius David: Saxofone,Flauta e Percussão

Musicas:

1-Voyage du Non-Retour- 3:50
2-Reincarnation- 12:50
3-Jeux du Siecle- 10:10
4-Publiphobie- 9:55

Total: 36:05 min.

Avaliação: (nota: 10)




Carpe Diem que em Latim quer dizer "aproveite o dia" foi com certeza uma das melhores e mais injustiçadas bandas Progressivas dos anos 70.O grupo contava com musicos muito talentosos e composições das mais refinadas e de extremo bom gosto dentro do Progressivo Sinfonico.Diziam até alguns criticos serem eles "sofisticados demais",bom esta sofisticação sempre foi marca registrada da banda.Desde seu inicio em Nice no ano de 1969 quando este grupo Frances que chamava-se Deis Corpus e fazia covers de Moody Blues e Procol Harum que eles eram muito elogiados pela juventude Francesa que assistiam seus shows em apresentações escolares.

Esta banda foi fundada por tres amigos;Christian Truchi (Piano),Claude Mechard (bateria) e Phillipe Mignard (Baixo) e gravou dois dos melhores discos Progressivos de todos os tempos com vantagem para o primeiro ,eram eles "En Regardant Passer Le Temps" (75) e "Cueille Le Jour" (76),mas infelizmente após o lançamento do segundo disco vieram a se separar dando fim ao Carpe Diem,pois apesar de terem material suficiente para o lançamento de um terceiro disco no ano de 78 a gravadora os havia demitido pelas baixas vendas de ambos os disco (uma pena) e outras gravadoras não aceitaram o material mostrado pois achavam que no fim dos anos 70 o Progressivo não geraria mais lucros e não queriam se arriscar.Com a dissolução da banda ficou uma grande lacuna no Progressivo frances e mundial pois o Carpe Diem era sem sombra de duvidas uma das melhores bandas da época.

Bom mas falaremos agora do disco de estréia , "En Regardant Passer Le Temps" é uma Obra Prima inquestionavel pois aqui neste exemplar tem qualidades de sobra,tudo soa maravilhoso, Saxofone,flauta (principalmente estes dois instrumentos,ambos executados magistralmente), Piano ( Christian Truchi era um eximio pianista),baixo e guitarra.Antes da produção do disco dois componentes originais deixam a banda; sai Claude Mechard e Phillipe Mignard e entram Alain Faraut e Alain Berge respectivamente.Com a adição ainda do excelente guitarrista Gilbert Abbenanti e do talentoso Saxofonista e flautista Claude-Marius David a banda estava pronta para a gravação de seu primeiro trabalho.

O Disco conta com quatro faixas soberbas uma melhor que a outra,resumindo todas se destacam,os trabalhos de Sax,Flauta e Piano são de arrepiar estando muito bem entrosados.A faixa de abertura "Voyage du Non-Retour" dá seu cartão de visitas da melhor maneira possivel e já prepara o ouvinte para o melhor,com um inicio um pouco sombrio e com um trabalho fenomenal de Piano esta faixa apesar de curta (quase 4 minutos) se destaca bastante;"Reincarnation" seguramente é a melhor do disco e tambem a mais longa com quase 13 minutos,ela contem excelentes fraseados de Saxofone e flautas(Marius David dá um show), além do Piano esta musica é agradabilissima; "Jeux du Siecle" mantem a pegada da faixa anterior sendo a segunda melhor do disco,na verdade pela a estrutura de ambas as faixas uma parece ser a sequencia da outra dividida por um pequeno intervalo,por fim "Publiphobie" fecha o disco magistralmente, nesta faixa ha a presença constante do Saxofone e da Guitarra de timbre mais pesado aliados ao Piano, Claude-Marius David novamente rouba a cena como fizera nas duas musicas anteriores.Com certeza ele foi um dos melhores instrumentistas de sua geração,o fato deste disco e de seu sucessor serem maravilhosos deve-se muito a sua participação.

Disco altamente recomendado e com certeza um dos melhores lançamentos do Progressivo Sinfonico da história.Nota 10 ainda é pouco para esta Obra Prima aqui descrita.Em 1994 a Musea (gravadora francesa que desde essa data esta relançando varios classicos esquecidos do Prog)lançou ambos em cd remasterizados em homenagem a Claude-Marius David morto por Cancer em 1993.
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